MEC troca diretor de políticas para Escolas Cívico-Militares


Sai o coronel Aroldo Ribeiro Cursino e entra o tenente-coronel Gilson Passos de Oliveira. Fachada do Ministério da Educação, em Brasília
Marcos Oliveira/Agência Senado
O Ministério da Educação trocou o comando da diretoria de políticas para as escolas cívico-militares, quase um ano após a criação do programa.
O “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (28) traz a exoneração do coronel Aroldo Ribeiro Cursino e a nomeação do tenente-coronel Gilson Passos de Oliveira para o cargo.
O G1 entrou em contato com o MEC para perguntar o motivo da troca, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
O que são as escolas cívico-militares
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi lançado pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2019.
O objetivo é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023 – 54 delas por ano. Professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula, e militares atuarão na gestão, administração, disciplina, valores cívicos.
Em fevereiro deste ano, o MEC divulgou a lista das escolas que haviam aderido ao programa até aquela data. A adesão é voluntária.
Recursos da Educação para pagar militar
O pagamento dos militares sairá do orçamento do MEC: o investimento previsto é de R$ 54 milhões por ano.
Para 2021, o Ministério da Educação deverá ter um corte de R$ 4,2 bilhões no orçamento, 18,2% a menos do que foi aprovado para 2020, sem emendas.
Enquanto isso, o orçamento do Ministério da Defesa deverá ter um aporte. Ele será R$ 5,8 bilhões maior que o orçamento do MEC, caso o projeto de lei orçamentária não sofra alterações até a aprovação, no fim do ano.
Saiba mais: Corte no orçamento do MEC e verba a mais para militares: o que poderia ser feito com os bilhões que devem sair da educação
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exoneração do coronel Aroldo Ribeiro Cursino e a nomeação do tenente-coronel Gilson Passos de Oliveira para o cargo de diretor de políticas para as escolas cívico-militares da Secretaria de Educação Básica.