Moradores reclamam da situação de ruas próximas a Escola Municipal Nise da Silveira. Moradores do Antares I, em Maceió, fazem protesto devido à falta de pavimentação em ruas
Arquivo pessoal/Marx Rodrigues
Moradores do Antares protestaram nesta sexta-feira (21), nas proximidades da Escola Municipal Nise da Silveira, parte alta de Maceió, contra a falta de pavimentação das ruas próximas a escola, que ficam alagadas em período de chuva.
O ato começou por volta das 11h30 e terminou as 14h50. O protesto gerou congestionamento na Via Expressa e regiões próximas.
A Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) informou ao G1 que a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), por meio do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, agendou reunião com uma comissão de moradores para a próxima semana para tratar da situação da rua onde fica localizada a escola.
De acordo com um dos organizadores do protesto, Marx Rodrigues, o problema vem se estendendo há 30 anos. Em período de chuva as ruas ficam alagadas e com diversos buracos, o que torna difícil o acesso ao local.
“A organização do protesto vem referente aos 30 anos de sofrimento. É muito barro e é muita lama ao lado do Colégio municipal Nise da silveira. Tá um rio, literalmente um rio. Saímos organizando chamando um por um para fazer o protesto. A gente não tem pra onde correr mais. A gente já foi na prefeitura, lutamos, 30 anos lutando. O Antares 2 está completamente asfaltado, e a nossa rua não. Isso aqui está abandonado pelo Poder Público”, disse Rodrigues.
Outro organizador do protesto lamentou a falta de atenção às ruas alagadas e lembrou que há dois anos os moradores fizeram o mesmo protesto, mas não houve retorno.
“Em 2018 trancamos a rua, fizemos um protesto parecido como este e ficou definido que resolveria este problema. Passaram-se dois anos e nada. Então este protesto é para mostrar as pessoas o sofrimento que estamos passando”, disse o morador.
Ruas próximas à Escola Nise da Silveira ficam alagadas em período de chuva, no bairro do Antares I, em Maceió
Arquivo pessoal/Marx Rodrigues
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