Baixa contábil e doações pressionam lucro da Itaúsa no 2º trimestre


Companhia anunciou nesta segunda-feira (10) que o lucro líquido de abril a junho somou R$ 598 milhões, queda de 75,4% ante mesma etapa de 2019. A Itaúsa, holding do Itaú Unibanco que também tem participações em empresas industriais, reportou forte queda no lucro no segundo trimestre, em meio a baixas contábil relativa à participação no Corpbanca e doações para combate à Covid-19.
A companhia anunciou nesta segunda-feira (10) que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 598 milhões, queda de 75,4% ante mesma etapa de 2019.
Itaúsa anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 598
Nacho Doce/Reuters
Mas mesmo excluindo os efeitos citados acima, considerados extraordinários, o lucro recorrente foi 40,7% menor ano a ano, para R$ 1,43 bilhão, refletindo sobretudo a queda no resultado do Itaú, devido a maiores provisões para perdas esperadas com calotes.
“As empresas investidas do portfólio (…) experimentaram os impactos nas suas operações ao longo do trimestre, seja pelo aumento de provisão para perdas esperadas com operações de crédito, como no caso do Itaú Unibanco, ou pela redução das vendas e menor diluição de custos fixos em função das restrições impostas ao varejo e ociosidade das fábricas, como no caso da Alpargatas e Duratex”, afirmou a Itaúsa no relatório.
O impairment, ajuste contábil, sobre o investimento na unidade Corpbanca, no Chile, foi de R$ 543 milhões no trimestre. A holding doou R$ 50 milhões próprios e contabilizou outros R$ 312 milhões feitos pelo Itaú Unibanco para o programa “Todos pela Saúde”, para combate aos efeitos da Covid-19