Preso por morte de criança em Maravilha, AL, é autuado por sequestro, estupro de vulnerável e homicídio

Corpo de menina de 6 anos desaparecida na quarta (5) foi encontrado nesta manhã dentro de um saco de nylon no telhado da casa do suspeito. O homem preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (6) suspeito de matar uma menina de 6 anos em Maravilha, no Sertão de Alagoas, foi autuado por homicídio, sequestro e cárcere e estupro de vulnerável. A informação foi confirmada ao G1 pelo delegado Hugo Leonardo, da Delegacia Regional de Santana do Ipanema.
De acordo com o delegado, o homem disse em depoimento que não lembra de nada e que estava sob efeito de álcool e droga.
Os policiais chegaram à casa do suspeito depois que a família da criança, desaparecida desde quarta (5), recebeu a informação de que ela poderia estar na casa desse homem e fez a denúncia à polícia.
“Informaram que ela poderia estar na casa de um suspeito que geralmente oferecia dinheiro a ela para comprar doces e balas, com certeza com o intuito de praticar atos ou abusos sexuais contra a vítima. A partir daí os policiais pediram apoio ao CISP de Ouro Branco, foram ao local, ele autorizou a entrada e na revista encontraram um saco de nylon volumoso em cima do telhado, nos fundos da casa. Foi constatado que era o corpo da criança em óbito e com sinais de violência sexual”, relatou o delegado.
O homem foi preso e levado para a Delegacia Regional de Santana do Ipanema, onde prestou depoimento ao delegado Hugo Leonardo. “O inquérito vai ser concluído e encaminhado para o delegado Diego José, titular de Maravilha e Ouro Branco, que vai continuar com as investigações”.
Ainda de acordo com o delegado, ainda não foi possível colher o depoimento dos parentes da menina.
“Familiares não foram ouvidos por conta, também, de não terem condições emocionais para ser ouvidos hoje, vão ser ouvidos durante o inquérito”, informou Hugo Leonardo.
No momento da prisão, vizinhos e moradores da região se concentraram em frente à casa do suspeito, na tentativa de linchá-lo, mas foram impedidos pelos policiais. Algumas pessoas chegaram a jogar pedras no telhado da residência.
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