MPT-AL abre procedimento para Justiça tentar acordo entre vigilantes e empresas

Dissídio coletivo foi ajuizado para solucionar impasse que resultou na greve da categoria. Procuradoria Regional do Trabalho em Alagoas
Divulgação/MPT-AL
O Ministério Público do Trabalho (MPT-AL) ajuizou, nesta quarta-feira (5), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-AL), o dissídio coletivo dos vigilantes de Alagoas. Na última segunda-feira (3), profissionais da categoria que trabalham em agências bancárias, deflagraram greve para cobrar reposição salarial. Com a paralisação dos serviços, 59 agências da CAIXA não abriram em todo estado, segundo a instituição bancária.
O requerimento, feito em caráter de urgência pelo MPT-AL, pede uma audiência no TRT-AL para uma tentativa de acordo entre o Sindicato dos Vigilantes e o Sindicato das Empresas de Vigilância, Segurança e Transporte de Valores.
Os sindicatos devem apresentar suas propostas sociais e econômicas, principalmente as que foram motivo de impasse que resultaram na deflagração da greve.
O MPT também pede ao judiciário trabalhista que o Sindicato dos Vigilantes mantenha em atividade o quantitativo mínimo de 70% dos trabalhadores nas funções necessárias ao funcionamento dos serviços de vigilância e transporte de valores.
O sindicato também não deve realizar manifestações ou atos que possam violar ou constranger direitos fundamentais, a exemplo da colocação de piquetes que impeçam o livre trânsito dos trabalhadores que queiram exercer o direito de trabalhar.
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