O cantor e compositor Sergio Ricardo morreu aos 88 anos nesta quinta-feira (23), no Hospital Samaritano, Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada.

Nascido em Marília (SP), Sergio começou a estudar música aos 8 anos no conservatório da cidade. Em 1950 resolveu ir para o Rio, onde começou uma carreira profissional como pianista em casas noturnas. Conheceu Tom Jobim e logo começou a compor.

Entre suas músicas mais conhecidas estão “Zelão”, “Beto bom de bola”, “BIchos da noite” e “Mundo velho sem porteira”.

Em 1962, participou do histórico Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall de Nova York (EUA), ao lado de nomes como Carlos Lyra, Tom Jobim, Roberto Menescal, João Gilberto e Sergio Mendes, entre outros.

Ficou conhecido por, em 1967, quebrar o violão e jogar os restos na plateia depois de ser vaiado no Terceiro Festival de Música Popular Brasileira.

O músico também participou de novelas e programas musicais na TV Tupi. Dirigiu e atuou em filmes como “Êsse mundo é meu” (1964), “Juliana do amor perdido” (1970) e “A noite do espantalho” (1974).

Foi responsabilidade de Sergio também as trilhas para os clássicos de Glauber Rocha “Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”.