Fornecimento de água é suspenso temporariamente no Agreste de Alagoas a partir de terça-feira


Suspensão está prevista para começar à 0h, para manutenção no sistema de abastecimento. Previsão é de que paralisação dure 48 horas. ETA Morro do Gaia, em São Brás, trata água retirada do Rio São Francisco para distribuição a cidades do Agreste de Alagoas
Ascom/Casal
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou que o fornecimento de água em alguns municípios do Agreste será suspenso terça-feira (21), a partir de 0h, para uma manutenção no sistema de abastecimento na região. A suspensão deve durar 48 horas.
De acordo com a Casal, a manutenção tem o objetivo de melhorar o serviço para os municípios da região. A previsão é que o abastecimento volte ao normal a partir de quinta (23).
Serão afetados os seguintes municípios:
Campo Grande;
Coité do Nóia;
Girau do Ponciano;
Lagoa da Canoa;
Feira Grande;
São Brás;
Olho D’Água Grande;
Parte baixa de Arapiraca (bairros Baixão, Boa Vista, Brasília, Cacimbas I e II, Canafístula, Centro, Guaribas, Itapuã, Jardim Tropical, Manoel Teles, Nova Esperança, Olho d’Água dos Cazuzinhos, Ouro Preto, Poço Frio, Primavera, São Luiz I e II, Verdes Campos, Brisa do Lago, Zélia Barbosa e Sítio Alazão).
A manutenção acontece de dois em dois meses. Cada sistema de captação e tratamento de água das estações de Arapiraca e São Brás passa por um trabalho chamado de parada programada. O serviço é executado pela Agreste Saneamento e acontece de forma planejada de março a novembro.
A programação é definida em planejamento das equipes técnicas e operacionais e executada de acordo com um calendário pré-definido. Isto é, antes da interrupção planejada do abastecimento acontecer, há um estudo prévio.
“A parada programada ocorre nos dois sistemas em meses intercalados, mês sim, mês não. O objetivo é realizar intervenções que não conseguimos fazer com o sistema em atividade, ou seja, aquelas intervenções mais longas como uma manutenção na adutora, no conjunto moto-bomba e, principalmente, nas subestações por exemplo. Com a manutenção preventiva é mitigado o risco de surpresas com manutenções corretivas, que são inesperadas. Cuidamos do equipamento, da adutora e evitamos assim um problema maior, como uma quebra que obrigue uma parada que não estava prevista, que não conseguimos programar e ainda com um custo associado”, pontua Mikael Vasconcelos, coordenador técnico operacional da Agreste.
O presidente da Casal, Clécio Falcão, destaca que os trabalhos executados com antecedência são fundamentais para o pleno funcionamento do serviço.
“Um sistema coletivo de abastecimento de água é uma estrutura muito complexa, composta por bombas, adutoras, estação de tratamento, registros e equipamentos elétricos, que precisam, eventualmente, de manutenções preventivas para um melhor funcionamento. O objetivo é garantir a continuidade e a melhoria do serviço à população”, disse Falcão.
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