Startups de AL podem se inscrever em programa de aceleração de tecnologias digitais para combate à Covid-19

Força-tarefa do BrazilLAB pretende mapear e acelerar tecnologias que possam ajudar governos a enfrentar os desafios da pandemia do novo coronavírus. Plataformas desenvolvidas por startups que auxiliem no combate à pandemia do novo coronavírus podem se inscrever na seleção da BrazilLAB
Reprodução/NSC TV
Startups e pequenas e médias empresas de Alagoas podem se inscrever para participar do programa criado pelo BrazilLAB que vai mapear e acelerar tecnologias que possam ajudar governos a enfrentar os desafios da pandemia do novo coronavírus.
Por meio de edital, serão selecionadas iniciativas que tragam soluções implementáveis para as esferas municipal, estadual e federal. Os formulários de inscrição serão avaliados e o comitê selecionará 15 empresas que participarão do programa de aceleração, que se estenderá até dezembro deste ano.
As inscrições já estão abertas e devem ser feitas online, no site brazillab.org.br. O prazo é até 27 de Julho.
“Diante de uma pandemia, surgem novas questões que exigem respostas imediatas. Nossas vidas mudaram abruptamente e a propagação do vírus gerou consequências jurídicas, econômicas e sociais graves para as quais os governos não estavam preparados. As mudanças foram exponenciais e a tecnologia também o terá de ser. As soluções digitais terão um papel fundamental no combate aos mais diversos impactos negativos do coronavírus, e nosso objetivo é acelerar a transformação digital necessária para que o poder público responda com efetividade a esses novo cenário”, explica Letícia Picolotto, fundadora e CEO do BrazilLAB.
Fundado há 4 anos, o BrazilLAB é um hub govtech brasileiro que atua para fomentar a cultura de inovação no setor público. A força-tarefa conta com o apoio de organizações parceiras da instituição, como o Instituto Humanize, a Fundação Arymax e a Amazon Web Services.
As soluções inscritas devem atender os seguintes segmentos:
educação: ensino à distância, inovações para sala de aula pós-crise, capacitação de docentes e habilidades e competências do Século XXI;
inclusão produtiva: acesso a mecanismos financeiros de apoio ao micro e pequeno empreendedor, fomento ao empreendedorismo periférico, formação de jovens – com habilidades técnicas e socioemocionais- e conexão com emprego, desenvolvimento de tecnologias para o empreendedor rural, conexão do empreendedor rural com mercados, oferta de empregos e engajamento das empresas para contratação, reskilling;
digitalização no poder público: teletrabalho, digitalização de serviços, uso novas tecnologias na gestão.
O diagnóstico das demandas dos governos e sociedade, a curadoria de soluções inovadoras e de impacto, a oferta de mentorias e sugestões de aprimoramento das soluções e a conexão das iniciativas ao setor público farão parte das ações da força-tarefa.
Os resultados das soluções serão avaliados durante o programa. “Será imprescindível monitorar a implementação das soluções para que seja possível demonstrar qual pode ser o impacto da adoção de tecnologias no setor público”, afirma a CEO do BrazilLAB.
Além disso, haverá um edital artístico para valorizar tanto a memória quanto os aprendizados no Brasil em meio à crise mundial.
Quatro pilares compõem a força-tarefa
Aceleração de startups e PMEs: serão duas rodadas de aceleração, cada uma contando com 15 empresas. O programa contará com ações de capacitação e mentoria de soluções inovadoras, além da definição das verticais a serem trabalhadas, diagnosticando cada empresa para direcioná-las a capacitações e mentorias.
Roadshow virtuais: compreende a apresentação e conexão das empresas selecionadas a gestores. Para isso serão realizados encontros virtuais temáticos para apresentação das soluções das startups a líderes governamentais.
Comitê de especialistas: será criado um comitê de especialistas que será responsável por mensurar os impactos e a efetividade dos projetos, bem como definir as temáticas a serem trabalhadas. Serão representantes do terceiro setor, academia e empresas públicas e privadas.
Mensuração de impacto: as soluções das startups serão monitoradas constantemente de modo a aferir a viabilização dos produtos e principalmente comprovar a sua eficiência.
Veja mais notícias da região no G1 Alagoas