Fintechs são alternativas para pequenos empresários conseguirem empréstimos

Startups do setor financeiro fazem análise de risco diferente de bancos tradicionais. As fintechs não levam em consideração, por exemplo, se pessoa tem o nome negativado. Fintechs são alternativas para pequenos empresários conseguirem empréstimos
A empresária Valéria Oliveira trabalhou 25 anos na indústria gráfica. Há sete tirou registro de MEI e montou em casa um pequeno negócio de sublimação. Ela estampa canecas e outros objetos e dá cursos. O faturamento que girava em torno de R$ 3 mil por mês, caiu pela metade com a pandemia.
“Foi complicado. Basicamente meu trabalho era presencial, viajava, fazia consultoria in loco, e com pandemia parou tudo”, conta Valéria.
Para manter o negócio, Valéria correu atrás de empréstimo em bancos e não conseguiu. Um dos documentos exigidos para empréstimo em banco é o DECORE (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos), um tipo de comprovação de renda. Ele é emitido por contador e custa entre R$ 450 a R$ 600.
Uma pesquisa mostrou que 60% dos pequenos empresários tiveram solicitação de empréstimo negada e a burocracia é justamente um dos principais motivos.
Uma alternativa para pequenos negócios que funcionam na periferia conseguirem crédito, fora do sistema tradicional, e é usar as fintechs, startups do setor financeiro.
A Valéria conseguiu empréstimo numa delas. A fintech que Valéria procurou foi criada em 2017 pelo Fábio Takata e dois sócios. Com a pandemia, eles desenvolveram um fundo em parceria com uma escola de empreendedorismo da periferia e outras empresas.
“O empreendedor consegue o crédito mais rápido e tem vantagem de ser tudo pela internet”, explica Takara.
O fundo já captou R$ 350 mil e a expectativa é chegar a R$ 500 mil. O crédito de até R$ 3 mil é para micro e pequenos negócios da periferia. Quarenta empreendedores de seis estados já receberam o dinheiro. A taxa de juros é de 1% ao mês, abaixo das praticadas pelo mercado. O prazo de pagamento: 20 meses e carência de quatro meses para pagar a primeira parcela.
“Temos análise de risco diferente de bancos tradicionais. Não levamos em consideração se pessoa tem nome negativado, levamos em consideração o questionário do perfil do empreendedor e a partir dele a gente consegue entender hábitos de consumo, nível de conhecimento dele, e o hábito familiar. Daí conseguimos identificar o bom e o mau pagador”, fala Takara.
Com R$ 1,3 mil que pegou emprestados da fintech, Valéria reestruturou o negócio. Investiu em equipamentos para migrar para o digital e criou um site.
“Foi um atendimento atencioso e rápido. Eles souberam tratar com o pequeno empreendedor, foi o que me salvou”, afirma Valéria.
“Quando a gente vê o crédito chegando ao pequeno empreendedor, e como podemos ajudar, é gratificante”, completa Takara.
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