“A ciência não avisou?” Entenda o aumento de doenças respiratórias em crianças no Brasil
Rondônia, Mato Grosso, Pará e Maranhão são os estados mais atingidos
Tema debatido desde o começo do ano por diversos estudiosos e até mesmo por pessoas do meio artístico, fizeram com que os olhos dos brasileiros se voltassem para maior floresta de mata atlântica do mundo: a Amazônia.
Segundo especialistas, desde o início das queimadas, dobraram signitivamente o número de crianças internadas com problemas respiratórios. Registros do Sistema Único de Saúde, mostraram um aumento de quase 2,5 mil crianças em comparação a média esperada.
Por possuírem um sistema imunológico mais sensível e um sistema respiratório ainda em desenvolvimento, quando expostas a um meio com alto índices de poluição, com uma umidade baixa, ficam doentes rapidamente.
Áreas de maior risco
Dentre os estados mais afetados pelas queimadas, entram no ranking: Maranhão, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Alguns de seus municípios estão classificados em “estado de alerta”, isso porque seus números tornaram-se cinco vezes maiores; um bom exemplo são as cidades de Santo Antônio do Tauá e Bannach, no Pará, Comedouro, no Mato Grosso e Santa Luzia d’Oeste, no estado de Rondônia. Outros números alarmantes também acercam o estado de Roraima, registrando cerca de 2.398 mortes.
Sobrevivência indígena
Estudos recentes voltaram-se para a população que mais tem sofrido os impactos da poluição causada pelas queimadas. Não se faz possível registrar em números a incidência de doenças respiratórias nessas áreas, devido ao aumento acelerado e contínuo; infelizmente, os gases poluentes têm alcançado grandes distâncias.
Moradores de terras indígenas acabam por desempenhar um papel de proteção com mais ênfase contra os possíveis ataques.